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27/09/2022 às 09h39min - Atualizada em 27/09/2022 às 09h39min

Bolsonaro sente perseguição política

Presidente está proibido de fazer live's dentro do Alvorada

Leandro Mendonça
Reproducao: Facebook
Nesta segunda-feira (26), durante sabatina na Record TV , o atual mandatário do Brasil, Jair Bolsonaro , voltou a criticar o TSE dizendo que a Corte é "parcial" e comete "perseguições políticas. 

"Não mando no 
TSE . Não tem como convencê-los. Por exemplo, estou proibido de fazer ‘live’ dentro da minha casa oficial, tenho que ir para casa de alguém. Perseguição política. Não posso usar as imagens do 7 de Setembro no horário eleitoral. Por quê?", disse.

 

Os entrevistadores questionaram  Bolsonaro sobre a aceitação de uma possível derrota nas eleições de 2022 , em resposta, o candidato afirmou que pretende esperar o resultado para decidir se reconhecerá a eleição do adversário.

Durante a entrevista, o mandatário fez comentários sobre atos específicos que, na avaliação dele, são parciais. Citou, em uma de suas falas, a decisão de Cármen Lúcia de mandar retirar outdoors pró-Bolsonaro em Brasília, em outra, falou da proibição da veiculação de imagens do 7 de Setembro em sua propaganda eleitoral.

"Nós resgatamos o patriotismo no Brasil . A esquerda, o PT e seus afiliados sempre pisaram na bandeira, tocavam fogo, rasgavam, não queriam saber da bandeira nacional. A bandeira deles é bandeira vermelha. Resgatei isso e hoje em dia, e o TSE, de forma parcial, me persegue dessa forma", afirmou.

LULA

No decorrer da sabatina , Bolsonaro associou o ministro Edson Fachin à suposta amizade com o ex-presidente Lula ( PT ). O atual chefe do Executivo afirmou que não iria fazer críticas ao ministro, mas resolveu, durante a entrevista, criticá-lo.

"Não queria falar, mas termino com uma coisa: os mesmos juízes que tiraram o Lula da cadeia e o tornaram elegível são exatamente os mesmos que conduzem o processo eleitoral brasileiro e que tudo dificultam para que a Comissão de Transparência Eleitoral consiga evitar a possibilidade de questionamentos ao término das eleições."


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