O goleiro Matt Murray queria ser desafiado em seu primeiro jogo de pré-temporada, mas não às custas dos defensores do Maple Leafs se machucando rapidamente, na partida contra o Montreal Canadiens, na noite de quarta-feira (28).
O goleiro número 1, cria da base, jogou boa parte de seus primeiros 40 minutos na vitória por 3 a 0, com dois atacantes sendo transferidos para a linha de defesa. Isso depois que Jordie Benn saiu após três turnos com uma lesão na virilha e Carl Dahlstrom se juntou a ele no final do primeiro período, com uma lesão no ombro.
Adicione à essa dupla, Timothy Liljegren (hérnia), Jake Muzzin (costas) e o impasse contratual de Rasmus Sandin.
"Nós não sabemos a extensão total das lesões, mas os dois caras vão perder tempo", disse o técnico Sheldon Keefe, que um dia antes foi informado de que o pivô John Tavares ficará fora três semanas com um problema muscular oblíquo. “É chato ver isso acontecendo com tanta frequência, mas faz parte do jogo".
“Enquanto isso, há muitas oportunidades para os mais jovens e uma grande exibição de todos os nossos jogadores.”
Keefe chamou de uma noite “divertida”, transformando os atacantes Alex Kerfoot e Calle Jarnkrok em defensores, enquanto Murray estreou com 16 defesas. Também houve uma homenagem ao time de 1972, na ScotiaBank Arena.
“Eu me diverti muito”, insistiu Murray. “Calle e Kerf entrando, fazendo passes rápidos, é como se eles não estivessem perdendo o ritmo. Bastante impressionante. Eu não posso acreditar como eles jogaram perfeitamente na posição".
“Os caras estavam bloqueando os chutes, tivemos um shootout contra. Eu queria aproveitar ao máximo esta noite, colocando a camisa pela primeira vez, molhando os pés. Fazia um tempo desde que eu joguei em um jogo.”
Uma emoção adicional foi o goleiro da equipe do Canadá e o membro do Hall da Fama Ken Dryden descendo para conversar com ele por alguns minutos. Murray também foi creditado com uma assistência no gol de abertura de Nick Robertson.
A vitória serviu para mostrar o poder ofensivo da equipe de Toronto e a fragilidade do time de Montreal. O jogo não valia absolutamente nada, mas como clássico, ninguém gosta de perder.