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15/12/2022 às 10h45min - Atualizada em 15/12/2022 às 10h45min

20 cidadãos portugueses ficaram presos no Peru após Estado de Emergência

Decreto foi anunciado na última quarta-feira e caos político impede que viajantes utilizem aeroportos

Leandro Mendonça
Reuteurs/ Stringer


O MNE tem conhecimento de 40 cidadãos portugueses, que se encontram nas regiões de Cusco, Arequipa e Águas Calientes (Machu Pichu), retidos devido ao fechamento dos aeroportos e da circulação rodoviária e ferroviária”, avança o ministério em comunicado, garantindo que “todos os cidadãos assinalados se encontram em segurança e em contato permanente com as autoridades".

Entre os 40 portugueses estão dez jovens que viajaram na última semana para o Peru, incluindo um grupo de sete, retido em Arequipa, e outro de três, em Aguas Calientes, segundo relatos dos pais dos jovens.

“Eles estão presos num hotel em Arequipa, onde chegaram com muita dificuldade. Na noite de sábado ficaram retidos quando seguiam na estrada Pan Americana em direção a Cuzco. Seguiam num automóvel onde ficaram durante 50 horas porque as estradas foram fechadas por manifestantes”.

"Os portugueses que se encontram, neste momento, no Peru estão em segurança, com o acompanhamento e apoio da embaixada (de Portugal) em Lima, até à reabertura dos aeroportos, para poderem viajar e sair do país de forma segura. O MNE continuará a acompanhar e a prestar todo o apoio necessário", refere uma nota emitida na quarta-feira à noite.

No mesmo documento, o Ministério dos Negócios Estrangeiros indica que através da embaixada de Portugal em Lima, "tem acompanhado, desde o início, e em permanência, a situação dos portugueses que se encontram retidos no Peru".

Por outro lado, segundo o MNE, a embaixada de Portugal tem realizado todas as diligências possíveis junto das autoridades peruanas e mantido contatos com os portugueses e respectivas famílias, tendo em vista a saída, em segurança, do país.


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