Submersível Titan: equipes encontram restos mortais entre os destroços

Guarda Costeira dos Estados Unidos fez o anúncio nessa quarta-feira; destroços chegaram ao Canadá e agora serão analisados

Reuters/David Hiscock

 

A Guarda Costeira dos Estados Unidos encontrou materiais orgânicos que seriam os restos mortais dos ocupantes do submersível Titan. Anúncio foi feito nessa quarta-feira.

Segundo as autoridades, seriam “supostos restos humanos que foram cuidadosamente recuperados” do fundo do mar.

Os restos mortais foram recuperados “dentro dos destroços” do submersível, disse a Guarda Costeira em um comunicado à imprensa, anúncio feito quase uma semana depois que as autoridades determinaram que o navio com destino ao Titanic havia implodido no Atlântico Norte, matando todos os cinco homens a bordo.

Profissionais médicos dos EUA analisarão os supostos restos mortais, disse a Guarda Costeira.

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Enormes pedaços do submersível Titan foram içados em um píer no Canadá nessa quarta-feira. Uma peça semelhante a um painel branco, mais alta do que os dois homens que a guiaram para a terra, e outra peça de tamanho semelhante com cordas e fios envoltos em lona branca foram retiradas do navio de manuseio de âncoras Horizon Arctic no píer da Guarda Costeira Canadense, na província de Newfoundland and Labrador.

Não ficou imediatamente claro quais são as peças.

Titan era feito de fibra de carbono e titânio e pesava 10,4 toneladas, com espaço para apenas cinco adultos, de acordo com a OceanGate, que operava a embarcação como parte de sua oferta para turistas radicais se aproximarem dos destroços do Titanic por US$ 250 mil (cerca de RS 1,2 milhão) por pessoa.

A empresa proprietária dos veículos operados remotamente que trouxeram os restos mortais de Titan à superfície, Pelagic Research Services, por enquanto “concluiu com sucesso” o trabalho offshore.

A equipe trabalhou "ininterruptamente por dez dias, enfrentando os desafios físicos e mentais desta operação, e estão ansiosos para terminar a missão e retornar para seus entes queridos”, disse a empresa.

Um porta-voz do Conselho de Segurança de Transporte do Canadá se recusou a comentar à CNN, dizendo que mais informações sobre sua investigação serão divulgadas em tempo oportuno.