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17/07/2023 às 11h02min - Atualizada em 17/07/2023 às 11h02min

Economia do Brasil recuou 2% em maio, indica 'prévia' do PIB do Banco Central

Queda no indicador vem após alta em abril; na parcial do ano, IBC-Br indica avanço de 3,61%, e no acumulado de 12 meses até maio, alta de 3,43%

Júnior Mendonça
com informações G1
Marcello Casal JrAgência Brasil
 
O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, considerado a "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, registrou recuo de 2% em maio na comparação com abril, informou o BC nessa segunda-feira.

O resultado foi calculado após ajuste sazonal, um tipo de "compensação" para comparar períodos diferentes.

Essa é a maior queda do IBC-Br desde março de 2021, quando foi registrada uma queda de 3,6%. O BC divulga apenas o dado, sem indicar motivações ou analisar o índice.


Em abril, a prévia do PIB tinha indicado um crescimento de 0,56% na economia.

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De acordo com o Banco Central, na comparação com maio do ano passado o indicador do nível de atividade registrou crescimento de 2,15%. No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, o IBC-Br avançou 3,61% e, em doze meses até abril, apresentou crescimento de 3,43%. Nesse caso, o índice foi calculado sem ajuste sazonal.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

O indicador incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda, incorporado no cálculo do PIB do IBGE.

Já o IBC-Br do BC é um índice criado para tentar antecipar o resultado do PIB, mas os resultados nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais divulgados pelo IBGE.

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.

Em junho, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, o maior nível em seis anos e meio, para tentar conter a alta de preços.

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