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16/10/2023 às 12h23min - Atualizada em 16/10/2023 às 12h23min

Filha e neta de brasileiros está entre sequestrados pelos terroristas do Hamas

Subiu para 199 o número de reféns em Gaza reportados por autoridades israelenses; número anterior era de 155

Júnior Mendonça
com informações CNN
Divulgação
 
A jovem de 18 anos Tchelet Fishbein-Zaarur, filha de mãe brasileira e chamada pela família por Celeste, está entre os sequestrados pelo Hamas, informou a embaixada de Israel no Brasil.

Segundo o governo israelense, o grupo extremista islâmico mantém 199 reféns na Faixa de Gaza após o atentado em 7 de outubro.

A contagem anterior apontava para 155. As famílias dos 199 reféns foram informadas, disse o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), contra-almirante Daniel Hagari, nessa segunda-feira.


Celeste Fishbein, nascida em Israel, mas de família brasileira, e uma das tantas pessoas de quem não se tem mais notícias nem de Israel, nem do Hamas.

Celeste é filha e neta de brasileiros. Com 18 anos, ela trabalhava como cuidadora de crianças em uma escola infantil. Ela desapareceu no início da guerra, no último dia 7. E depois de sete dias sem notícias dela, uma informação do exército israelense fez a família acreditar que ela possa estar entre os reféns do Hamas.

A apreensão aumentou durante a última quarta-feira (11). A mãe de Celeste foi até um local em Gaza para dar uma amostra de DNA de Celeste, para saber se ela poderia estar entre as vítimas da guerra. No entanto, não houve notícias até agora.


O Hamas realizou ataques aéreos, avançou no território israelense e invadiu a área de um festival de música eletrônica, onde 260 corpos foram encontrados.

Entre os mortos no atentado estão três brasileiros: o porto-alegrense Ranani Nidejelski Glazer, de 24 anos, e as cariocas Bruna Valeanu, também de 24 anos, e Karla Stelzer, de 42 anos.

Após o atentado do Hamas, as tropas israelenses estão há dias bombardeando a Faixa de Gaza, onde 2,7 mil pessoas morreram. Por lá, um grupo de cerca de 30 brasileiros aguarda um acordo entre as autoridades para que fronteira com o Egito seja aberta e, dessa forma, possam ser repatriados.

A passagem de Rafah, entre a Faixa de Gaza e o Egito, é a única saída restante para abastecimento, mas esteve fechada durante grande parte da semana passada, sem que nem os habitantes de Gaza, nem os cidadãos estrangeiros pudessem atravessar.

Cinco caminhões de gasolina vazios da ONU estão esperando no lado da fronteira de Gaza na esperança de cruzar para o Egito e reabastecer, disse um oficial palestino responsável pela passagem da cidade de Rafah.

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