Ataque a hospital deixou 471 mortos em Gaza, dizem autoridades palestinas; veja local atingido por foguete
Israel pediu que hospital fosse evacuado dias antes de ser alvo de ataque, dizem autoridades de Gaza; ao todo, 3.478 palestinos morreram desde o início do conflito, em 7 de outubro
18/10/2023 13h50 - Atualizado em 18/10/2023 às 13h50
Reprodução / X @pmofa
Pelo menos 471 pessoas morreram e 314 ficaram feridas no ataque ao hospital al-Ahli na cidade de Gaza nessa terça-feira (17), de acordo com um comunicado do Ministério da Saúde palestino local
“O número de mortos do maior e mais violento massacre cometido pela criminosa ocupação israelense dentro do hospital batista atingiu 471 mártires, com 28 casos críticos e 314 feridos, com vários ferimentos ainda em curso”, disse todo o Ministério da Saúde palestino em Gaza.
Ao todo, 3.478 palestinos morreram desde o início do conflito entre Hamas e Israel, em 7 de outubro, segundo autoridades palestinas.
A autoria do ataque ao hospital ainda é um mistério. As autoridades em Gaza disseram que Israel está por trás da explosão mortal no hospital, enquanto as autoridades israelenses responsabilizam a Jihad Islâmica.
Segundo as Forças de Defesa de Israel, o bombardeio do hospital foi causado por uma “falha no lançamento de um foguete” do grupo radical islâmico.
O porta-voz da Jihad Islâmica Palestina negou que o grupo seja responsável pelo ataque.
Israel pediu que hospital fosse evacuado dias antes O vice-ministro da Saúde da Faixa de Gaza, Youssef Abu Al-Rish, afirmou que dois projéteis israelenses atingiram o Hospital Batista Al-Ahli no sábado (14), três dias antes do ataque que destruiu as instalações na terça-feira (17).
Al-Rish disse que as Forças de Defesa de Israel procuraram o gerente do hospital, Dr. Maher Ayad, fizeram críticas a ele por “não evacuar as instalações”.
Segundo o vice-ministro, as FDI disseram a Ayad que os projéteis eram um aviso. Eles “disseram ao gerente do hospital que ele havia sido avisado com dois projéteis, então por que não evacuou o hospital até este momento?”, disse Al-Rish.
FONTE: com informações CNN Internacional, e da Reuters