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19/10/2023 às 11h02min - Atualizada em 19/10/2023 às 11h02min

Israel atualiza para 203 o número de pessoas mantidas reféns pelos terroristas do Hamas na Faixa de Gaza

Netanyahu diz que guerra de Israel contra Hamas será longa

Júnior Mendonça
com informações CNN
Said Khatib/AFP
 
As Forças de Defesa de Israel notificaram as famílias de 203 pessoas que estariam sendo mantidas reféns pelo grupo radical islâmico Hamas. A informação foi confirmada pelo porta-voz das FDI, o contra-almirante Daniel Hagari, nessa quinta-feira (19).

Os militares tinham vários graus de confiança na sua avaliação — e disseram que não podiam ter certeza sobre o número total de reféns detidos em Gaza.

“As famílias dos 203 sequestrados foram notificadas. Deles, alguns são de alta probabilidade e outros de média ou baixa probabilidade”, disse Hagari, acrescentando que o número não é definitivo.

No mesmo briefing, Hagari disse que os militares notificaram as famílias de 306 soldados mortos desde o início da guerra entre Israel e Hamas, em 7 de outubro.

No dia 13 da guerra, Israel concordou em permitir que o Egito entregue ajuda humanitária limitada à Faixa de Gaza enquanto o exército israelense mantém seus ataques aéreos no território palestino.

Mais de 1 milhão de palestinos, cerca de metade da população de Gaza, fugiram de suas casas no norte e na Cidade de Gaza depois que Israel lhes disse para evacuar a área. Os ataques aéreos na quinta-feira continuaram em todo o território, inclusive em áreas no sul que Israel havia declarado como "zonas seguras".

Um porta-voz do braço militar do Hamas, as Brigadas Al-Qassam, disse numa declaração em vídeo na semana passada que o número de reféns capturados pelo Hamas durante o ataque a Israel estava entre 200-250.

O Hamas divulgou na semana passada o primeiro vídeo de uma das reféns: Mia Schem, uma mulher franco-israelense de 21 anos. No vídeo, Schem disse que ficou ferida e foi levada para Gaza, depois implorou para voltar para casa, para sua família.

Guerra longa
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou, nessa quinta-feira (19), durante pronunciamento ao lado do primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, que a guerra entre Israel e Hamas será longa.

“Essa é a nossa hora mais sombria. Precisamos nos unir e vencer. É por isso que valorizo seu apoio, e o fato de o senhor estar aqui mostra que precisamos vencer juntos. Essa será uma guerra longa e precisamos do seu apoio contínuo”, disse.

“Haverá altos e baixos, haverá dificuldades, o povo aqui está unido e preparado para tomar as medidas necessárias. Eu nunca vi o povo de Israel mais unido do que agora. Precisamos dessa unidade entre as fronteiras e o apoio contínuo à medida que vencemos essa guerra contra os bárbaros modernos, os piores monstros no planeta”, continuou.

Netanyahu disse que está lutando contra um “eixo do mal” liderado pelo Irã.

“O Hamas são os novos nazistas, o novo Isis [Estadio Islâmico], e temos que combatê-los juntos”, acrescentando que esta foi “a batalha de todo o mundo civilizado” e no o outro lado era “um eixo do mal, liderado pelo Irã”, que também incluía o Hezbollah.

O premiê britânico chegou em Israel nesta madrugada para se reunir com autoridades israelenses para demonstrar apoio ao país judaico e tentar negociar uma forma de garantir a liberação dos reféns feitos pelo Hamas e facilitar o fornecimento de ajuda humanitária às pessoas na Faixa de Gaza.

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