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14/11/2024 às 08h20min - Atualizada em 14/11/2024 às 08h20min

Após morte em suposto atentado, polícia desarma novos explosivos em Brasília

Acesso restrito na Praça dos Três Poderes; suspeito que morreu foi candidato a vereador pelo PL e alertou sobre ataque

Júnior Mendonça
com informações CNN
REUTERS/Tom Molina e Arquivo Pessoal
 
O acesso à Praça dos Três Poderes, em Brasília, está restrito, na manhã desta quinta-feira (14), após episódios de explosões na noite desta uarta-feira.

A Polícia Militar do Distrito Federal realiza uma operação de varredura antibombas no local. O trânsito nas proximidades está restrito a carros oficiais. O acesso da imprensa e de funcionários é feito por vias alternativas.

A expectativa é que as forças de segurança passem o dia trabalhando no local.


Por volta das 6h de hoje, novas explosões foram ouvidas. A PM explica que alguns artefatos estão sendo desativados, por isso, as explosões seguem ocorrendo.

Também na manhã desta quinta-feira, a PM divulgou uma nota, na qual informa que os explosivos estão sendo desativados “um a um”. Segundo a corporação, os vestígios estão sendo preservados para que a investigação possa ter materiais em busca de outros possíveis autores. Novas explosões também foram registradas durante a madrugada, dizem os Bombeiros do Distrito Federal. 

O SUSPEITO
A Polícia Federal (PF) confirmou, por meio de identificação visual, que o homem que morreu na Praça dos Três Poderes após duas explosões foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. O cadáver segue isolado no local, sendo periciado. Um robô especializado foi enviado ao local para auxiliar na operação.

Segundo a PM, há explosivos na área, mas a quantidade e o tipo dos artefatos ainda são desconhecidos. Não se sabe se são explosivos caseiros ou de natureza mais sofisticada. Além disso, as autoridades não têm informações precisas sobre quantos dispositivos já foram detonados.

Um detalhe preocupante é a presença de um timer junto ao corpo da vítima, o que, segundo o porta-voz, pode indicar a possibilidade de acionamento remoto de explosivos adicionais.

Francisco foi candidato a vereador pelo PL na cidade de Rio do Sul, no estado de Santa Catarina. O apelido dele era Tiu França e ele havia alertado em suas redes sociais que cometeria um atentado.

Tiu França foi candidato a vereador em 2020, mas não foi eleito. Ele também seria o dono do carro que explodiu próximo ao anexo 4 da Câmara dos Deputados.

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