Países europeus e o Canadá fecharam o espaço a aéreo de seus territórios para aeronaves russas em uma ação coordenada sem precedentes contra o governo da Rússia, que iniciou na semana passada uma ofensiva militar contra a vizinha Ucrânia, o maior ataques contra uma nação europeia desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
A maior companhia aérea da Rússia, Aeroflot, informa que todos os voos com destino à Europa deverão ser cancelados logo após o chefe de política exterior da União Europeia (EUA), Josep Borrell, anunciar que o bloco econômico fechou o espaço aéreo para aeronaves russas.
O governo dos Estados Unidos estudam seguir pelo mesmo caminho como forma de sanção contra o governo de Moscou. A decisão ainda está sendo avaliada por Washington, segundo informou representantes da Casa Branca.
De acordo com as autoridades dos EUA, os cidadãos norte-americanas estão sendo orientados a deixarem o território da Rússia o mais rápido possível, antes que as companhias aéreas estrangeiras deixem de voar para o país e que mais países fechem seus aeroportos para aeronaves russas.
A proibição de voos de empresas russas ocorre enquanto o setor aéreo ainda tenta lidar com as consequências da pandemia de coronavírus, que ainda tem prejudicado a demanda global por viagens.
Alemanha, Espanha e França se juntaram à Grã-Bretanha, aos estados nórdicos e bálticos que declararam a proibição do usos de seus espaços aéreos pela Rússia. Trata-se de uma grande escalada nas restrições impostas pelos países aliados e integrantes da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) contra o governo de Moscou na tentativa de travar uma guerra econômica contra Vladimir Putin em retaliação à invasão da Ucrânia.