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10/06/2022 às 10h04min - Atualizada em 10/06/2022 às 10h04min

Mais uma vitória aos heróis portugueses

Vitória deu a liderança do grupo ao selecionado português

Leandro Mendonça
Pedro Rocha / Global Imagens

Uma vitória com assinatura de Bernardo Silva, no jogo 100 de Fernando Santos. O triunfo desta quinta-feira, em Alvalade, diante da República Tcheca, por 2 a 0, mostrou como Portugal já ultrapassou a síndrome de Karel Poborsky (há 26 anos eliminou a seleção no Euro 1996) e tem um leque de jogadores que permite mudar peças sem estragar o desempenho da máquina. A seleção portuguesa lidera o Grupo A2 da Liga das Nações com sete pontos, dois a mais que a Espanha, que venceu a Suíça (adversário de Portugal, no domingo, em Genebra), por 1-0 (gol de Sarabia).
 
Pepe se igualou a Luís Figo como o terceiro jogador com maior número de jogos com a camisa portuguesa(127), só superado por Cristiano Ronaldo (189) e João Moutinho (145). E isso diz duas coisas (ambas preocupantes): Que o capitão do FC Porto é insubstituível aos 39 anos e que Fernando Santos prefere o meia do PSG jogando como marcador, ao invés de colocá-lo como um armador de jogadas. O técnico poderia apostar em  Rúben Semedo, Domingos Duarte, Tiago Djaló, Gonçalo Inácio e David Carmo, que ainda não convenceram o treinador, que mais uma vez não pôde contar com Rúben Dias (lesionado).
 
Bernardo Silva descansou frente à Suíça e voltou descansado para dar uma bela assistência a João Cancelo que abriu o marcador. O lateral dos ‘citizens’ marcou pelo segundo jogo consecutivo e deu mais uma vez razão a quem o considera o melhor lateral direito do mundo. E não demorou até Bernardo repetir a magia do passe, desta vez  para Gonçalo Guedes, que aumentou o placar para 2 a 0. 
 
O técnico tcheco tinha razões para mudar e arriscar tudo no segundo tempo e voltou com três novos jogadores, na tentativa de contrariar o jogo de posse de bola dos portugueses, que estavam cada vez mais confortáveis no jogo. Tão confortáveis que chegaram a desconcentrar-se quase ajudando o adversário a chegar à baliza. Diogo Costa viu três "bombas" passar ao lado de seu gol, após erros na saída de portuguesa. No banco, o selecionador pedia calma e trocava de médio criativo - saiu Bernardo e entrou Bruno Fernandes - e de médio defensivo - saiu Rúben Neves e entrou João Palhinha - já a pensar no jogo de domingo, com a Suíça. Depois foi gerir as operações até ao fim e tentar ampliar a vantagem, mas nem Ronaldo, nem Jota e nem Leão concluíram em gol.
 
E assim, 2798 dias depois de perder o primeiro jogo da fase de grupos- com a França (2-1) -, Fernando Santos chegou aos 100 jogos com um triunfo convincente. O engenheiro é um dos três selecionadores centenários a nível mundial em atividade e isso diz muito da competência do técnico no banco nacional. Foi também a décima vitória de Portugal em 15 jogos na Liga das Nações.

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