Desde 1872, a população do Brasil aumenta, mas a taxa anual de crescimento entre os últimos dois Censos é a menor desde o início dos registros. Entre 2010 e 2022, ela ficou em 0,52%, sendo a primeira vez que fica abaixo de 1% ao ano.
Os cinco estados com maior número de residentes são: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Paraná.
Além do crescimento populacional, também houve aumento de 34% no número de domicílios contabilizados pelo instituto. Em 2010, foram contados 67.569.688 domicílios. Já em 2022, foram contabilizados 90.688.021 de domicílios.
O índice cresceu em todos os estados e no Distrito Federal, sendo São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro as unidades federativas com maior número de domicílios.
O Censo 2022 é a 13ª operação do tipo realizada em território brasileiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Por lei, os censos são feitos com, no máximo, 10 anos de intervalo. Porém, devido à pandemia da Covid-19, a coleta de informações e formulação dos resultados foi adiada em 2020.
Em 2021, segundo o instituto, também não foi realizado o levantamento devido ao “profundo corte orçamentário”, sendo finalmente aplicado em 2022.
Os recenseadores do IBGE visitaram 106,8 milhões de endereços e 90,7 milhões de domicílios em 2022.
Foram aplicados 62.388.143 questionários “básicos”, com 26 quesitos e tempo médio de 6 minutos; e 7.772.064 questionários “ampliados”, com 77 quesitos e tempo médio de 16 minutos.
Ao todo, 68.659.405 de entrevistas foram feitas presencialmente; 362.563 questionários foram preenchidos pela internet; e 412.725 entrevistas foram feitas por telefone.
Segundo o instituto, os dados adquiridos através dos censos são utilizados, por exemplo, no planejamento social e econômico do país, entre outros assuntos importantes.