Considerações Iniciais Estimado/a leitor/a, o Canadá é o segundo maior país do planeta, atrás apenas da Rússia. O Canadá é a décima maior economia do mundo. Sim, o Canadá é o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da América. Atualmente, o Canadá ocupa a posição de nono maior parceiro comercial do Brasil, entre janeiro e setembro de 2024, com exportações brasileiras totalizando US$ 4,4 bilhões
Free on Board (FOB). Essa relação bilateral tem se fortalecido por meio de um crescente intercâmbio de estudantes internacionais e do aumento das exportações de bens e serviços.
Em 2023, segundo os dados da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC), o comércio bilateral entre os dois países movimentou US$ 9,15 bilhões (FOB). O Brasil exportou US$ 5,77 bilhões (FOB) para o Canadá e importou US$ 3,38 bilhões (FOB) do Canadá, gerando para o Brasil um superávit comercial de US$ 2,39 bilhões (FOB).
De acordo com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEXBRASIL), as exportações brasileiras foram em sua maioria de produtos como ouro, alumina, aeronaves e açúcar. Mas, existem 560 oportunidades de exportações brasileiras para o Canadá, como milho, café, farelo de soja, carne bovina, pneus, entre outros produtos do agronegócio, mineração e energia renovável.
A ampliação dessa parceria comercial dependerá de iniciativas inovadoras, de empresas brasileiras que sinalizam um forte potencial de crescimento para 2025. Este artigo explora os principais aspectos dessa intensa relação econômica e suas perspectivas para o futuro, ressaltando a relevância do fortalecimento das trocas comerciais entre a República Federativa do Brasil e o Canadá.
Panorama Atual do Comércio Brasil-Canadá A relação comercial entre Brasil e Canadá é amplamente fundamentada na exportação de
commodities agrícolas, minerais e produtos manufaturados brasileiros. Em contrapartida, o Brasil importa produtos tecnológicos, fertilizantes e maquinários canadenses, reforçando a parceria entre as duas maiores economias da América, ambas atrás apenas dos Estados Unidos da América (EUA).
O Canadá é também um investidor estratégico no Brasil, especialmente nos setores de mineração, infraestrutura logística e energia renovável. Parcerias como as da Vale com a Kinross Gold evidenciam o papel dos dois países no comércio global.
Segundo a APEXBRASIL, “Há cinco anos o Mercosul e o Canadá negociam um acordo de livre comércio. Desde então, sete rodadas de negócios já ocorreram com ofertas de liberação de bens, serviços e compras governamentais”. Além disso, o Acordo de Livre Comércio entre o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) e o Canadá, encontra-se em fase avançada de negociação, e promete aumentar o fluxo de comércio bilateral, reduzindo barreiras tarifárias e expandindo oportunidades de exportações. Essa medida, aliada ao aumento dos investimentos estrangeiros diretos (IEDs) em energia limpa e tecnologias de ponta, pode impulsionar o Canadá a posições mais elevadas no ranking de principais parceiros comerciais do Brasil.
JC Capital Poderá Contribuir no Mercado Canadense em 2025 A JC Capital, empresa brasileira com sede em São Paulo, destaca-se como um exemplo de iniciativa privada que tem transformado as relações comerciais do Brasil. Sob a liderança de sua CEO, Jennifer Chen, a empresa atua na captação de recursos no exterior para financiar projetos nacionais, com focos no agronegócio, energia renovável, setor imobiliário e turismo.
A JC Capital representa fundos de investimento privados e bancos internacionais, possibilitando acesso a financiamentos com condições favoráveis e a projetos na diversificada economia brasileira. Tais iniciativas não apenas aumentam o volume de comércio exterior, mas também ampliam a gama de setores envolvidos, reduzindo a dependência de commodities agrícolas e minerais.
Nos dias atuais, a JC Capital poderá ter um importante papel nas conexões empresariais para estreitar ainda mais os laços comerciais entre Brasil e Canadá. A JC Capital oferecerá relevantes Rodadas de Negócios para apresentar projetos para investidores em setores como o agronegócio, onde o Brasil é o maior exportador mundial de café, açúcar, soja, suco de laranja concentrado e congelado, milho, algodão, celulose, fumo, carne bovina e carne de frango.
A JC Capital é uma empresa especializada em conectar empresas e investidores nos principais segmentos econômicos do Brasil e do mundo, como o agronegócio, o turismo e o mercado imobiliário. Com mais negócios, mais reuniões com empresas brasileiras como a JC Capital, o Canadá poderá subir no ranking dos principais comerciais do maior país da América do Sul em 2025. No ano de 2023, os dez maiores parceiros comerciais do mais populoso e mais rico país sul-americano foram a China, EUA, Argentina, Países Baixos, México, Chile, Espanha, Singapura, Japão e Alemanha.
Perspectivas para 2025 Em 2025, o Canadá assumirá a presidência rotativa do Grupo dos Sete (G7), grupo econômico informal formado por sete países industrializados: EUA, Alemanha, Japão, Reino Unido (RU), França, Itália e Canadá. A próxima Cúpula do G7 será na deslumbrante Kananaskis, em Alberta, em 2025. Onde o Canadá trabalhará firme e forte com os parceiros do G7. O Canadá já sediou seis Cúpulas do G7 até o presente momento, sendo nos anos de 1981, 1988, 1995, 2002, 2010 e 2018.
No ano de 2025, o Brasil assumirá a presidência rotativa do BRICS Plus, grupo econômico informal composto por nove países emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Irã e Etiópia. A próxima Cúpula do BRICS Plus será no Brasil, com data e cidade a definir em 2025. Provavelmente, no Rio de Janeiro, devido ao grande sucesso da Cúpula do Grupo dos Vinte (G20) e aproveitar toda infraestrutura já pronta e testada com qualidade na reunião dos líderes de 19 países membros mais a União Europeia (UE) e a União Africana (UA) que formam o G20. O Brasil também trabalhará firme e forte com os parceiros do BRICS Plus e o Brasil já sediou três Cúpulas do BRICS Plus até o momento, sendo nos anos de 2010, 2014 e 2019.
G7 e BRICS Plus são dois grupos econômicos informais de relevância global. Essa coincidência coloca os dois países em uma posição estratégica para promover o diálogo comercial no continente americano. Minhas projeções econômicas indicam que o comércio bilateral pode superar os US$ 13 bilhões (FOB) até 2025, com destaque para o agronegócio, energia renovável e mineração. O fortalecimento de acordos bilaterais, a diversificação de produtos e a promoção de missões comerciais desempenharão um papel fundamental nesse processo de crescimento de exportações e importações de ambos.
Considerações Finais Finalizando, a relação comercial entre Brasil e Canadá apresenta bases sólidas e perspectivas de crescimento para o ano de 2025. A futura participação ativa de empresas brasileiras como a JC Capital demonstrará o papel transformador do setor privado na promoção de IEDs na diversificada economia brasileira. Além disso, os avanços tecnológicos continuarão em áreas prioritárias para impulsionar essa parceria bilateral.
Para que o Canadá suba no ranking dos maiores parceiros comerciais do Brasil em 2025, será necessário mais projetos, mais investimentos, além de fortalecer as relações diplomáticas e explorar as oportunidades de exportações. Adicionalmente, mais estudos, mais pesquisas e publicações de e-books sobre o Canadá e de livros sobre a relação bilateral Brasil-Canadá ajudam a fomentar um maior entendimento mútuo e novas possibilidades de cooperação econômica na indústria verde, com focos na inovação e sustentabilidade. Não há mais volta, é hora de expandir seus negócios para o Canadá, um país com dez províncias e três territórios e com 41,2 milhões de habitantes na atualidade.
À medida que 2025 se aproxima no calendário, com o dólar americano cotado a R$ 5,80 e as promessas do presidente eleito dos EUA Donald Trump de impor tarifas de 25% sobre produtos do Canadá, a partir de 20 de janeiro de 2025, reforçam o fortalecimento dessa parceria comercial que beneficiará as economias dos dois países continentais, mas também contribuirá para um desenvolvimento sustentável global, consolidando Brasil e Canadá como grandes aliados comerciais na América.
(1) Economista brasileiro, apresentador do Programa Economia em Alta, conselheiro efetivo do CORECON-PB, diretor secretário do Fórum Celso Furtado de Desenvolvimento da Paraíba, eleito Professor Destaque nos semestres 2016.1, 2017.1, 2017.2, 2018.2 e 2021.2 no UNIESP, eleito Economista do Ano 2019 e Professor de Economia do Ano 2023 pelo CORECON-PB, autor e coautor de 343 artigos de Economia e autor de 18 e-books de Economia, como “A Importância do Canadá no G7 e G20”: https://paulogalvaojunior.com.br/canada/ e “Investimentos no Agronegócio: Como investir em ativos financeiros no agro brasileiro?”: https://clubedeautores.com.br/livro/investimentos-no-agronegocio em parceria com a economista paulista Katherine Buso e o jornalista paulista Ronaldo Araújo.