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11/12/2024 às 05h47min - Atualizada em 11/12/2024 às 05h43min

Trinta maiores países emissores de turistas internacionais para o Brasil

Paulo Galvão Júnior (1)

Paulo Galvão Júnior

Paulo Galvão Júnior

Economista paraibano, autor de 18 e-Books de Economia, conselheiro do CORECON-PB e diretor secretário do Fórum Celso Furtado de Desenvolvimento da PB.

Rio de Janeiro.
Considerações Iniciais
 
Estimado (a) leitor (a) do Portal North News, o Brasil continua sendo um dos destinos mais atrativos para turistas internacionais, na América do Sul, destacando-se por sua rica diversidade cultural, belezas naturais, gastronomia deliciosa, clima tropical e hospitalidade calorosa. Entre janeiro e outubro de 2024, segundo o Ministério do Turismo (MTur), o país recebeu 5,4 milhões de turistas internacionais, consolidando sua posição como um dos principais destinos turísticos sul-americanos.
 
Este novo artigo apresenta uma análise detalhada dos números de turistas internacionais provenientes dos 30 maiores países emissores, além do agrupamento por continentes, destacando o papel estratégico do turismo na economia brasileira.
 
Número de Turistas Internacionais por País
 
Entre os 10 principais países emissores de turistas internacionais para o Brasil, destacam-se: Argentina (1,6 milhão de turistas estrangeiros, ou seja, 29% do total); Estados Unidos (572,3 mil); Chile (518,3 mil); Paraguai (369,4 mil); Uruguai (330,6 mil); França (188,0 mil); Portugal (158,5 mil); Alemanha (141,5 mil); Reino Unido (124,6 mil); e Itália (116,9 mil).
 
Segundo o MTur, entre os países emissores que ocupam da 11ª à 20ª posição, destacam-se: Peru (107,2 mil); Colômbia (104,1 mil); Bolívia (101,3 mil); Espanha (99,8 mil); México (81,2 mil); Canadá (74,4 mil); China (62,2 mil); Japão (52,8 mil); Suíça (43,6 mil); e Austrália (42,8 mil).
 
Já entre as nações emissoras que ocupam da 21ª à 30ª colocação, destacam-se: Países Baixos (42,2 mil); Irlanda (35,2 mil); Equador (32,1 mil); Rússia (24,8 mil); Coréia do Sul (23,2 mil); Turquia (21,1 mil); Bélgica (20,9 mil) Polônia (20,4 mil); Suécia (15,8 mil); e Áustria (14,6 mil).
 
Esses números do MTur mostram a forte predominância de turistas sul-americanos, seguidos por europeus, norte-americanos, asiáticos e oceânicos. Não consta entre os 30 principais países emissores nenhuma nação africana, como a África do Sul, o Egito ou a Etiópia.
 
Análises por Continentes
 
O subcontinente sul-americano lidera, com 3,17 milhões de turistas internacionais, ou seja, 58,7% do total. Os principais emissores foram: Argentina (1,6 milhão); Chile (518,3 mil); Paraguai (369,4 mil); Uruguai (330,6 mil); Peru (107,2 mil); Colômbia (104,1 mil); Bolívia (101,3 mil); e Equador (32,1 mil).
 
O continente europeu contribuiu com 1,12 milhão de turistas estrangeiros, sendo os principais países emissores: França (188,0 mil); Portugal (158,5 mil); Alemanha (141,5 mil); Reino Unido (124,6 mil); Itália (116,9 mil); Espanha (99,8 mil); Suíça (43,6 mil); Países Baixos (42,2 mil); Irlanda (35,2 mil); Rússia (24,8 mil); Bélgica (20,9 mil); Polônia (20,4 mil); Suécia (15,8 mil); e Áustria (14,6 mil).
 
A América do Norte enviou 727,9 mil turistas internacionais, com os seguintes destaques: Estados Unidos (572,3 mil); México (81,2 mil); e Canadá (74,4 mil).
 
Da Ásia, o continente mais populoso, mais rico e de maior extensão territorial, vieram 159,3 mil turistas estrangeiros, liderados por: China (62,2 mil); Japão (52,8 mil); Coreia do Sul (23,2 mil); e Turquia (21,1 mil). É notável a ausência da Índia, o país mais populoso do planeta, com 1,429 bilhão de habitantes, e a quinta maior economia do mundo, com um Produto Interno Bruto (PIB) nominal de US$ 3,5 trilhões em 2023.
 
Da Oceania, o Brasil recebeu 42,8 mil turistas internacionais, a maioria oriundos da Austrália. A Nova Zelândia e outros países insulares do continente oceânico não foram listados separadamente, mas são, geralmente, encontrados na classificação de outros países do MTur, que totalizaram 280,4 mil estrangeiros de janeiro até outubro de 2024, incluindo os países da América (exemplos: Costa Rica e República Dominicana), África (exemplos: Nigéria e Angola), Ásia (exemplos: Indonésia e Malásia) e Europa (exemplos: Noruega e Dinamarca).
 
Considerações Finais
 
Finalizando, os números apresentados mostram um desempenho positivo do turismo internacional no Brasil nos dez primeiros meses de 2024. O Brasil tem um potencial turístico enorme, mas, depende muito do fortalecimento de conexões aéreas internacionais, do aprimoramento das estratégias promocionais, da segurança e da diversificação de destinos turísticos do país.
 
A predominância de turistas da América do Sul e a importância dos mercados europeu e norte-americano indicam a necessidade de manter e expandir parcerias nessas regiões, enquanto, a Ásia e a Oceania representam mercados promissores, que podem ser mais explorados com investimentos públicos e privados direcionados.
 
Em suma, os números são positivos, mas pequenos diante de um país continental como o Brasil. No verão, o número de turistas internacionais cresce significativamente nas capitais brasileiras, sobretudo, no Rio de Janeiro (foto). Logo, o turismo brasileiro, como setor estratégico, é vital para o crescimento econômico, gerando empregos e renda, impulsionando receitas turísticas e promovendo a imagem do Brasil no cenário global. É hora de viajar para o Brasil!
 
(1) Economista paraibano. WhatsApp: 55 (83) 98122-7221.
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