Centro Histórico de João Pessoa. 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Em 1939, o presidente do Brasil era Getúlio Vargas e a economia brasileira estava completando a primeira década do processo de substituição de importações, motivado pela Crise de 1929, iniciada com o crash da Bolsa de Valores de Nova York. Essa década foi muito importante, porque iniciou-se um processo crescente industrialização, principalmente as indústrias de bens de consumo duráveis, cuja tecnologia era mais absorvida, e podia ser dominada pelos empresários brasileiros, além da vinda de empresas estrangeiras que se instalaram no País.
Então, ao invés de importarmos todo o produto industrializado, nós passamos a importar partes, peças, e componentes, geralmente, a parte do produto de nível tecnológico mais complexo; logo, o restante era produzido ou montado na fábrica brasileira.
Isso promoveu o incremento dos bens de consumo duráveis como fogões, geladeiras, rádios e radiolas. Por outro lado, verificamos que no Brasil um processo de modernização da atividade agrícola, com a mecanização, o uso de sementes selecionadas, a adubação natural ou química, os novos sistemas de cultivos, e as novas variedades obtidas pela pesquisa agropecuária em comparação com outros produtos no País, e muitas transferidas para o território nacional pelas multinacionais que já eram estabelecidas no Brasil.
Ressalta-se também que a estrutura do governo brasileiro da Era Vargas (1930-1945) ampliou a estatização da pesquisa de unidades responsáveis pelo abastecimento das cidades, como também, a modernização dos processos de logística; além de incentivos a pesquisa aplicada na integração entre as empresas privadas e as universidades públicas.
2. ANÁLISE SOCIOECONÔMICA DO COMÉRCIO VAREJISTA ENTRE 1939 E 1945
A logística interna no Brasil era dividida entre dois modais, principalmente o modal marítimo, através das linhas de cabotagem nos portos dos estados litorâneos, e o modal ferroviário, muitas das empresas de origem estrangeira. E que eram concessionárias de serviço público foram nacionalizadas, passando a existir rodovias estatais, sobretudo, pelo Governo Federal, em alguns casos pelo governo estadual assumindo trechos dentro do seu território ou em conexão com estados vizinhos.
Deve-se ressaltar que a Paraíba na década de 1930 tinha como os três principais produtos agrícolas, a cana-de-açúcar, o algodão e o sisal. E a cana-de-açúcar já com o relevante grupo de usinas na messoregião da Mata Atlântica, e na microrregião do Brejo Paraibano. Destacam-se sete usinas na Paraíba: i) Usina Santa Rita; ii) Usina Santana; iii) Usina São João; iv) Usina Monte Alegre; v) Usina Tanques; vi) Usina Santa Maria; e vii) Usina Santa Helena. Dessas sete apenas duas usinas continuam funcionando suas operações de produção e de comercialização no estado da Paraíba, a Usina São João, no município de Cruz de Espírito Santo, e a Usina Monte Alegre, no município de Mamanguape.
Com usinas de beneficiamento de algodão em todo o estado da Paraíba, principalmente na parte semiárida, e unidades para prensar e industrializar o algodão, o ouro branco, no município de Campina Grande.
E também, as indústrias de sisal, que em sua maioria produziam cordão todo ano e o fio de sisal que eram exportados, como dá apoio a pecuária norte-americana e europeia, principalmente, na parte de nutrição animal com a confecção de fardos de feno que era utilizado para a confecção dos fios para amarrar a ração bovina.
Em face dessa situação, a logística na Paraíba era estruturada através do Porto de Cabedelo, inaugurado em 23 de janeiro de 1935 e a partir dos anos 1940, foi substituindo gradativamente o Porto do Capim na capital paraibana. E o Porto de Cabedelo com instalações mais modernas, mais armazéns, e com maior profundidade, recebia os navios de maior calado que faziam todo o translado interno, ou seja, a navegação de cabotagem entre os portos brasileiros.
Além disso, este processo de substituição de importações fez com que as relações com o comércio exterior implicassem na importação de máquinas, equipamentos, insumos, diminuindo gradativamente os bens de consumo importados, que passaram a ser produzidos no Brasil, a exemplos, de roupas, sapatos, eletrodomésticos, utensílios, ferramentas. Logo, surgiu um parque industrial, que é ampliado principalmente no eixo Rio de Janeiro e São Paulo, posteriormente Belo Horizonte, em seguida, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A industrialização só alcançará a região Nordeste, com a criação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), em 1959, sendo idealizada pelo célebre economista paraibano Celso Monteiro Furtado (que estudou inglês e francês no Lyceu Paraibano em 1932, aos doze anos de idade), e centralizada principalmente nos estados da Bahia e de Pernambuco.
Por outro lado, ampliam-se os ramais ferroviários e as empresas estatais que substituíram as concessionárias estrangeiras de serviço público, elas promoviam o transporte das mercadorias importadas que chegavam aos portos, como também, eram responsáveis pelo escoamento da produção para os centros de beneficiamento, exemplo do algodão na cidade de Campina Grande, Patos, Catolé do Rocha, Monteiro, Sousa e Cajazeiras; posteriormente do sisal, nos municípios de João Pessoa, Santa Rita, Bayeux (antiga Barreiras), Campina Grande e Areia.
Com o incremento dessas atividades econômicas provocadas pela Segunda Guerra Mundial (1939-1945), teve que reorganizar as atividades produtivas, devido ao grande número de destruição de fábricas europeias provocadas pelos bombardeios ou mesmo pela suspensão de suas linhas de montagem, que se voltaram mais aos insumos produtivos, que iam servir diretamente as forças armadas. Logo, tudo isso ganhou uma prioridade.
O comércio da Cidade Baixa de João Pessoa a partir daí começa a diversificar os seus produtos e também a utilizar em menor volume o uso do transporte rodoviário, principalmente de mercadorias produzidas ou descarregadas na cidade de Recife, e que eram transportadas por caminhões para João Pessoa, em estradas em boas condições de trajeto, assim, incentivou-se o surgimento de transportadoras e foram criadas na região ou transferidas das regiões Sul e Sudeste para ter base operacional, no Nordeste.
Deve-se salientar também que os consumidores desses produtos eram divididos em dois grupos, os consumidores urbanos, que determinavam um processo de consumo mais sistematizado, e contínuo, e os consumidores rurais, que devido a pouco existência do assalariamento no campo, não tinham um processo de renda contínua, logo, como eram moradores de propriedades na zona rural, meeiros, pequenos proprietários rurais, esses dependiam a sua renda do processo de colheita e de comercialização, isso se dava obedecendo ao calendário agropecuário de cada cultura e da cada rebanho.
De modo que, a maioria dessas pessoas tinham dinheiro em espécie na época da safra, quando colhiam e vendiam os seus produtos, ou entravam em acertos de contas, no caso dos meeiros, dos rendeiros, com os compradores ou intermediários que eram os adquirentes da produção agropecuária.
E o nível de assalariamento no campo era muito baixo, deve-se convir que ainda não existia uma legislação sobre as relações trabalhistas, que só foi conquistado em 1 de maio de 1943, com o surgimento da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas, abrangeu os direitos, principalmente do trabalhador urbano das atividades de indústria, de comércio e de serviços. Enquanto, no campo, continuavam as relações de produção, cuja força de trabalho era realizada em outros moldes, a exemplo, do rendeiro, do meeiro, e do morador que tinha o seu cultivo, logo, dificilmente tinha a monetização ou vínculo de emprego reconhecido na zona rural.
3. O CONSUMO DOS NORDESTINOS
O consumo dos nordestinos era constituído principalmente de produtos regionais, in natura, como feijão, arroz, e milho, dos quais eram processados o fubá para a produção de cuscuz e angu e, com milho verde fazia canjica, pamonha, sobretudo, nas épocas juninas (Santo Antônio, São João e São Pedro).
A vestimenta predominante era roupa de algodão. Na Paraíba circulavam para os homens, brins, para os quais o caqui e a mescla eram os predominantes, que geralmente, usando para os finais de semana e ocasiões especiais, mais comemorativas, e as roupas de brins eram mais barata do que a de linho.
As pessoas de maior poder aquisitivo compravam tecidos importados para fabricação de ternos de caxemira e tropical e as mulheres também costumavam se vestir de tecidos de algodão dos quais o mais popular era as chitas e chitões, são aqueles tecidos que eram apenas estampados, o verso (o forro), era mantido em algodão sem cores, ou seja, em algodão natural. Elas usavam o vestido de tecidos mais caros, exemplos, tafetá, renda, seda e linho.
4. O COMÉRCIO NA CIDADE ALTA
O comércio da Cidade Baixa começou a subir para a Cidade Alta; primeiro ocupou a parte adjacente aos Correios e Telégrafos e o Comando da Polícia Militar, se expandindo na Avenida B. Rohan, na Praça Pedro Américo, na Praça Aristides Lobo, e adjacências.
A Avenida B. Rohan notabilizou-se por ser a principal artéria com lojas de tecidos, a exemplos, de A Capital, o Armazém Nova Aurora, a Aurora do Futuro, o Armazém do Povo, as Lojas Paulistas, e posteriormente passaram a se chamar de Lojas Pernambucanas; além do Armazém do Norte, as Preferidas, como também, lojas de outras mercadorias como miudezas, confecções, sapatos, a exemplo, da Sapataria Chile, e artigos para o lar, e a primeira loja que havia grande diversificação de mercadorias, no tipo de magazine, inicialmente chamada de Loja Quatro e Quatrocentos baseado no modelo norte-americano de lojas de preços limitados; e posteriormente com a mudança do seu controle acionário passou a se denominar Lojas Brasileiras (LOBRAS). E as Praças Pedro Américo e Aristides Lobo seguiram o mesmo padrão de lojas da Avenida B. Rhoan.
Já na Avenida Barão de Triunfo, a estrutura das lojas era diferente. Ela é considerada um prolongamento da Rua Maciel Pinheiro e da Avenida Gama e Melo. Lá estavam às concessionárias de automóveis como a Ford, lojas de peças de automóveis como a Targino Virgulino, uma sapataria A Casa Vênus, e outras lojas que vendiam bicicletas, peças de caminhões, além de agências bancárias.
No início da avenida tinha a agência do Banco do Estado da Paraíba (PARAIBAN), e do lado oposto, uma loja dedicada a vendas de bicicletas, de peças e acessórios de bicicleta (câmara de ar, pedal, corrente, selim, etc.) e de material esportivo, a Ignácio Vinagre. Tudo se expandiu em direção ao Centro da cidade. E as ruas adjacentes a Praça Vidal de Negreiros (o Ponto de Cem Réis), cada vez mais foram perdendo suas moradias, em seu lugar o surgimento de casas comerciais e agências bancárias.
Eram lojas de várias variedades, em especial, destacam-se as livrarias, a exemplo, da Casa do Estudante, a filial da Livraria Universal, e a Livraria Acadêmica. Além de lojas de confecção para homens que estavam ligadas a Confecção Guararapes, do estado do Rio Grande do Norte, e sapatarias como a Solar, o Ouvidor, como também, agências bancárias, uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Banco Itaú.
Em seguida, surgiram também as famosas galerias, uma ligada à livraria da Casa do Estudante, chamada Galeria Caxias. E outra que formavam uma escadaria que começava da Avenida Duque de Caxias até a Avenida General Osório.
A galeria da Duque de Caxias se expandiu suas atividades comerciais até as cercanias da Praça Rio Branco, com maior intensidade entre a Praça João Pessoa e a Igreja da Misericórdia, como também, na Rua Peregrino de Carvalho.
Já na parte de trás nós temos também a Avenida General Osório e o trecho até a Rua da República, por trás do Palácio do Governador, foram abertas várias lojas, onde existia o Cinema Filipéia, quando terminou suas atividades comerciais foi transformado numa pequena galeria de lojas, o mesmo acontecendo com o Cinema Brasil na Praça Aristides Lobo.
Próximo ao Palácio do Governador encontra-se a Praça Venâncio Neiva, conhecida como Pavilhão do Chá, onde as residências de 1939 como passar dos anos se transformaram em casas comerciais.
Outras modificações foram efetuadas em torno de unidade de serviço, o Cartório Damásio Franca, mudou-se de endereço e o prédio foi ocupado por lojas, bem como a antiga subestação dos serviços elétricos da capital paraibana na virtude da existência da rodoviária de João Pessoa, todas aquelas ruas adjacentes, Rua Tenente Retumba, por exemplo, foram ocupadas por lojas cujas ruas iam desembocar na principal artéria do comércio local, naquela época, que era a Avenida B. Rhopan.
Já a Rua da República foi uma rua que ganhou características próprias por ser de vendas de móveis usados, oficinas e lojas com uso de couro, além de materiais necessários para os sapateiros da época. Era muito comum o conserto de sapatos de sola em vários bairros da cidade.
Outra característica daquela região é a questão da circulação do transporte coletivo. As pessoas começaram a mudar as suas compras da Rua Maciel Pinheiro e adjacências, porque os ônibus que ligavam aos bairros não passam por aquela rua, o máximo era a Rua Aragão e Melo e Avenida Cardoso Vieira.
Na Rua Maciel Pinheiro, no bairro do Varadouro, uma das ruas de comércio mais antiga de João Pessoa, o seu início é nas proximidades da Praça da Pedra, onde encontramos lojas de diversos serviços, como também, no percorrer da rua, uma loja de produtos, equipamentos e manunetação para piscinas, a Casa Monteiro, e uma loja de material de construção, a Monteiro Construções. No final da Rua Maciel Pinheiro encontramos a Praça Antenor Navarro, conhecida pelos belos sobrados coloridos e em suas construções do art nouveau da década de 1930.
Por isso, as pessoas passaram a utilizar mais as ruas adjacentes da Avenida Duque de Caxias, na Praça João Pessoa e a decida para o Parque Sólon de Lucena (a Lagoa), a Avenida Padre Meira e a Avenida Visconde de Pelotas, em virtude das proximidades dos terminais de transporte coletivo.
Até o final dos anos 50 antes que o Ponto de Cem Réis (o réis foi a primeira moeda em circulação no Brasil) fizesse sua reforma passando a ser o Viaduto Damásio Franca. O mesmo aconteceu com o terminal dos bondes, que faziam as linhas do Centro para Tambaú, Mandacarú, Torre, e Cruz das Armas, passando por Jaguaribe. E o bonde do Comércio, que deixou de circular devido à grande quantidade de automóveis e de ônibus e a necessidade de estacionamento já que a Rua Maciel Pinheiro era bastante estreita.
E mesmo depois da sua ampliação não comportava mais o fluxo de automóveis e a passagem de um bonde com várias paradas. Então, com a expansão da cidade o comércio da zona baixa de João Pessoa, chamada Cidade Baixa começa também a ter o comércio dos bairros, alguns maiores como Cruz das Armas que passou a ter comércio ao longo de sua avenida principal.
Desde o quartel do 15º Batalhão de Infantaria Motorizado, Regimento Vidal de Negreiros, até as proximidades do cemitério. E posteriormente com a construção do conjunto habitacional Cidade dos Funcionários, a feira que era no bairro de Marés, por questões logísticas e operacionais, ela foi transferida para o Bairro dos Funcionários, ou seja, chamada Feira de Oitizeiro.
É preciso revelar que dois anos depois do início da Segunda Guerra Mundial, com a invasão das tropas nazistas a Polônia em 1 de setembro de 1939, o Exército Brasileiro entregava em 1 de agosto de 1941, o 15º Regimento de Infantaria, com sede no bairro de Cruz das Armas, em João Pessoa.
Depois, os conjuntos residenciais construídos ao longo da BR-230 e da BR-101 como o Distrito Industrial de João Pessoa, surge o comércio desses conjuntos, a exemplo, do bairro Costa e Silva e o Bairro das Indústrias.
Por isso, esses dois fatores, a questão de transporte coletivo e o surgimento de lojas semelhantes em outros bairros de João Pessoa, e sobretudo o crescimento do comércio de bairro cada vez mais distante da Rua Maciel Pinheiro foram enfraquecendo as suas atividades, principalmente onde existiam lojas de produtos semelhantes que ativaram a livre concorrência.
A Rua Maciel Pinheiro sofre bastante modificações do seu panorama comercial e passa mais a ser um local de lojas dedicadas à venda de peças de automóveis, oficinas mecânicas e material de construção, como também, de ferragens, de produtos utilizados pela construtoras da Grande João Pessoa. E permanecendo até os dias de hoje muitos daqueles empreendimentos que existiam até os anos 1970 do século passado.
Deve-se ressaltar que o comércio foi subindo em direção a orla, em épocas posteriores, a exemplo, da Avenida Presidente Epitácio Pessoa, que era uma avenida residencial passando a ser uma avenida de lojas de serviços, com agências bancárias, e do serviço público estadual e federal, que posteriormente numa longa avenida dedicada a diversos serviços como supermercados, farmácias, postos de gasolina, escolas privadas, escolas de idiomas, etc. O mesmo aconteceu na Avenida Ministro José Américo de Almeida, a Beira-Rio, que sofreu uma ampla mudança de estrutura comercial no bairro da Torre, um dos bairros mais antigos da cidade.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em suma, entre 1939 e 2023, o Brasil teve nove moedas distintas, réis (1939-1942), cruzeiro (1942-1967), cruzeiro novo (1967-1970), cruzeiro (1970-1986), cruzado (1986-1989), cruzado novo (1989-1990), cruzeiro (1990-1993), cruzeiro real (1993-1994) e real (1994 até o dia de hoje). Logo, oito moedas circularam no Centro Histórico da mais populosa e mais rica cidade do estado da Paraíba, e o real circula nas transações dos agentes econômicos privados no comércio pessoense.
As famílias e as empresas mudaram os seus hábitos de consumir tanto no atacado quanto no varejo em João Pessoa, e os meios de transporte utilizados de 1939 até 2023, mudaram completamente, provocando grandes impactos socioeconômicos na economia e na sociedade da terceira capital mais antiga do Brasil.
Finalizando, a primeira parte, estamos em busca do desenvolvimento socioeconômico da população pessoense, em breve, abordaremos a segunda parte a partir de 1946 até 1958, ano da inauguração do primeiro supermercado em João Pessoa.
(1) Professor universitário aposentado da UFPB, administrador, sociólogo, historiador e bacharel em Direito, mestre em Comércio Exterior, em Sociologia e em Direito Econômico, Doutor em Sociologia, e acadêmico da Academia Paraibana de Ciência da Administração (APCA).
(2) Professor de Economia no UNIESP, economista, especialista em Gestão de RH, conselheiro suplente do CORECON-PB e sócio efetivo do Fórum Celso Furtado de Desenvolvimento da Paraíba.