Uma nova pesquisa realizada pela Research Co. descobriu que a maioria dos canadenses apoia a vinculação de multas por excesso de velocidade à renda, também conhecida como 'punição progressiva'.
De acordo com a pesquisa, publicada nessa sexta-feira, 65% dos canadenses entrevistados endossam a implementação de punições progressivas para multas por excesso de velocidade em sua cidade, 24% dos entrevistados, no entanto, se opuseram ao conceito, enquanto 11% estão indecisos.
O sistema de punição progressiva foi implementado em alguns países europeus, como Finlândia e Suíça.
As autoridades na Finlândia estabelecem as multas com base na renda disponível do motorista infrator e em quanta velocidade o motorista infrator ultrapassou o limite estabelecido.
Dividindo os dados com base na região, os residentes da Colúmbia Britânica e Quebec apoiam a punição progressiva por multas por excesso de velocidade (69%), enquanto 63% das pessoas em Ontário são a favor do sistema.
O apoio à proposta é menor em Saskatchewan e Manitoba (62%), Canadá Atlântico (60%) e Alberta (59%).
“Os canadenses na faixa de renda mais alta estão decididamente mais insatisfeitos com o conceito de punição progressiva por multas por excesso de velocidade”, disse o presidente da Research Co., Mario Canseco.
“A oposição a esse curso de ação entre os canadenses que vivem em famílias que ganham mais de $100.000 por ano chega a 34%, 10 pontos a mais do que a média nacional”.
Tem havido discussões sobre a implementação de um sistema de punição progressiva para multas de trânsito em alguns municípios, como Saanich, BC, com base na renda disponível do motorista infrator e quantos dias a multa não foi paga.
Além das multas por excesso de velocidade, mais da metade dos entrevistados canadenses (58%) disseram que apoiariam a implementação do sistema de punição progressiva para multas de estacionamento não pagas emitidas por sua cidade, enquanto 31% se opõem e 11% estão indecisos.
Os resultados são baseados em uma pesquisa online realizada de 18 a 20 de março de 2023, entre 1.000 adultos canadenses.
Os dados foram ponderados estatisticamente de acordo com os números do censo canadense para idade, sexo e região. A margem de erro é de +/- 3,1 pontos percentuais.