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17/03/2023 às 19h27min - Atualizada em 17/03/2023 às 19h21min

O desemprego subiu no Brasil

Paulo Galvão Júnior

Paulo Galvão Jr.

Paulo Galvão Jr.

Economista, escritor, palestrante, professor de Economia no UNIESP, autor de 12 eBooks de Economia pela Editora UNIESP e Conselheiro do CORECON-PB.

O renomado Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou em 17 de março de 2023, uma relevante Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, no qual constatou que, “A taxa de desemprego no Brasil de 7,9% no trimestre móvel de outubro a dezembro de 2022 subiu para 8,4% no trimestre móvel de novembro de 2022 a janeiro de 2023”.
 
Para o IBGE, “O desemprego se refere às pessoas com idade para trabalhar que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho” nas 27 Unidades da Federação, sendo a Bahia o estado brasileiro com mais pessoas de 14 anos ou mais de idade, que buscaram emprego formal, mas não conseguiram encontrar.
 
O Brasil é um país localizado na América do Sul, uma nação continental e populosa. É um dos países membros do grupo BRICS (em inglês, Brazil, Russia, India, China, and South Africa) e do Grupo dos Vinte (G20). E, sobretudo, é um país de uma economia emergente, e, infelizmente, com 9,0 milhões de pessoas desocupadas nas cinco regiões do País.
 
O Brasil é o quinto maior país do mundo, com mais de 8,5 quilômetros quadrados, e atrás apenas da Rússia, Canadá, Estados Unidos e China. De acordo com o IBGE, a população total é de 213,3 milhões de habitantes, o sexto país mais populoso do planeta. Mas, após dez trimestres consecutivos em queda, o desemprego subiu no Brasil, e, constatamos aumento do desemprego de 342 mil pessoas no setor de serviços, sobretudo, administração pública, educação e saúde, além do crescimento da desocupação de 272 mil pessoas no setor primário, sobretudo, na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.
 
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi de R$ 9,9 trilhões em 2022, porém, temos quatro milhões de pessoas desalentadas nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal no trimestre encerrado em janeiro de 2023. Além de 21,5 milhões de pessoas subutilizadas, e outras 66,3 milhões de pessoas fora da força de trabalho no País, conforme o IBGE.
 
O Brasil é um país membro do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), com uma taxa de fecundidade total de 1,76 filhos por mulher, uma taxa de analfabetismo de 6,6% de pessoas de 15 anos ou mais, e uma taxa de mortalidade infantil de 11,20 óbitos a cada mil nascidos vivos, de acordo com o IBGE.
 
Entre os principais indicadores socioeconômicos, destacam-se a incidência de pobreza é de 29,6% da população total em 2021. A expectativa de vida ao nascer é de 77 anos em 2021. E o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é de 5,60% no acumulado dos últimos 12 meses.
 
O Brasil é um país lusófono, tropical, e com sérios problemas econômicos, infelizmente, agora são nove milhões de pessoas desempregadas nas cinco regiões do País, pois, a economia brasileira está desacelerando forte e, rapidamente, ruma para uma nova recessão econômica.
 
Nós, os economistas, estamos preocupados com a crescente onda de recuperações judiciais e de falências de empresas privadas, e o aumento do desemprego e da inadimplência. Enfim, sinceramente, não entendemos como a economia brasileira crescerá forte com os 92 tributos vigentes e a maior taxa de juros reais do mundo.
 
REFERÊNCIAS
IBGE. Painel de Indicadores. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/indicadores.html. Acesso em: 17 Mar. 2023.
IBGE. PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 8,4% e taxa de subutilização é de 18,7% no trimestre encerrado em janeiro. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/36465-pnad-continua-taxa-de-desocupacao-e-de-8-4-e-taxa-de-subutilizacao-e-de-18-7-no-trimestre-encerrado-em-janeiro. Acesso em: 17 Mar. 2023.
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